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O saci, também conhecido como '''saci-pererê''', '''saci-cererê''', '''matimpererê''' , '''matita perê''', '''saci-saçurá''' e '''saci-trique''', é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.
 
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==Etimologia==
 
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|Programas de Televisão=''[[Sítio do Picapau Amarelo (2001)]]''<br>''[[Sítio do Picapau Amarelo (série animada)]]''
"Saci" é oriundo do termo tupi ''sa'si'' . "Matimpererê" é oriundo do termo tupi ''matintape're'' .
 
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|Video-Games=
==O saci==
 
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|Interpretado por=
A figura do saci surge como um ser maléfico, como somente brincalhão ou como gracioso, conforme as versões comuns ao sul.
 
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|voz=
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|Inspiração=
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|Nome Completo=Saci-Pererê
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|Outros nomes=
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|Personalidade= Travesso, Sapeca, Astuto e Brincalhão
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|Aparência= Garoto negro, possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e (as vezes) está com um cachimbo na boca.
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|Aniversário=
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|Ocupação=Ajudante da [[Cuca]] (''[[Sítio do Picapau Amarelo (2001)]]'')<br>Protetor da Floresta próxima ao [[Sítio do Picapau Amarelo (sítio)|Sítio do Picapau Amarelo]]<ref name=OPDF>''[[O Protetor da Floresta]]''</ref>
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|Afiliações=
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|Objetivo=
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|Casa=Floresta da [[Flor da Samambaia]], próxima ao [[Sítio do Picapau Amarelo (sítio)|Sítio do Picapau Amarelo]]
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|Família=Lua (namorada)
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|Animais de Estimação=
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|Amigos=Turma do Sítio, [[Amigos do Saci]]<ref name=OMLDM>''[[O Melhor Lugar do Mundo]]''</ref>
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|Inimigos=[[Cuca]], [[Tio Barnabé]], [[Lua]]<ref name=ands>''[[A Namorada do Saci]]''</ref>
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|Desgostos= Ser colocado dentro de uma garrafa
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|Poderes e Habilidades=Super-rápido gerando um redemoinho
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|Armas= Redemoinho
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|Destino=
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|Frases=
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}}<center>Este artigo tende a ser mais destinado ao personagem Saci do ''[[Sítio do Picapau Amarelo]]'', do que a suas lendas e mitos do folclore.</center>
 
O '''Saci''' é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.
   
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==Aparência==
Na Região Norte do Brasil, a mitologia africana o transformou em um negrinho que perdeu uma perna lutando capoeira, imagem que prevalece nos dias de hoje. Herdou também, da cultura africana, o pito, uma espécie de cachimbo e, da mitologia europeia, herdou o píleo, um gorrinho vermelho usado pelo lendário trasgo.5 Trasgo é um ser encantado do folclore do norte de Portugal, especialmente da região de Trás-os-Montes. Rebeldes, de pequena estatura, os trasgos usam gorros vermelhos e possuem poderes sobrenaturais.
 
 
O saci é um negro jovem de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos. Sobre este último caractere, é dukhhghghgghgghygjmhe notar-se que, já na mitologia romana, registrava Petrônio, no ''Satiricon'', que o píleo conferia poderes ao íncubo e recompensas a quem o capturasse.
==Representação==
 
O saci é um negro jovem de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos. Sobre este último caractere, é de notar-se que, já na mitologia romana, registrava Petrônio, no Satiricon, que o píleo conferia poderes ao íncubo e recompensas a quem o capturasse.
 
   
 
Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios – bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas.
 
Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios – bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas.
   
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==Origem==
O mito existe pelo menos desde o fim do século XVIII ou começo do XIX.
 
 
O primeiro escritor a se voltar para a figura do saci-pererê foi [[Monteiro Lobato]], que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo. Com o título de "Mitologia Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê", Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito, no ano de 1917. O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra ''O Saci-Pererê: resultado de um inquérito'', primeiro livro do escritor.
==Papel do mito==
 
A função desta "divindade" era o controle, sabedoria, e manuseios de tudo que estava relacionado às plantas medicinais, como guardião das sabedorias e técnicas de preparo e uso de chá, beberagens e outros medicamentos feitos a partir de plantas.
 
 
Como suas qualidades eram as da farmacopeia, também era atribuído, a ele, o domínio das matas onde guardava estas ervas sagradas, e costumava confundir as pessoas que não pediam a ele a autorização para a coleta destas ervas.
 
==Na cultura popular==
 
===Literatura===
 
O primeiro escritor a se voltar para a figura do saci-pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo. Com o título de "Mitologia Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê", Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito, no ano de 1917. O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra O Saci-Pererê: resultado de um inquérito, primeiro livro do escritor.
 
 
Mais tarde, em 1921, o autor voltaria a recorrer ao personagem, no livro O Saci, seu segundo trabalho dedicado à literatura infantil.
 
 
===Histórias em quadrinhos===
 
O quadrinista Ziraldo criou em 1958 a série Turma do Pererê, em que o Saci contracena com o índio Tininim, a onça-pintada Galileu e outros personagens. As histórias foram originalmente publicadas na revista O Cruzeiro .
 
 
Em 2010, o ilustrador Giorgio Galli publicou a primeira edição de sua revista independente de quadrinhos de terror Salomão Ventura - Caçador de Lendas. Na primeira aventura do personagem, o saci é apresentado como uma figura demoníaca, que leva suas vítimas à loucura e à morte.
 
 
===Cinema e TV===
 
O primeiro ator a representar o papel foi Paulo Matozinho, no filme O Saci, adaptado do livro infantil de Lobato. A produção de 1951 da Brasiliense Filmes foi dirigida por Rodolfo Nanni .
 
 
Na televisão, as séries que adaptaram a obra de Monteiro Lobato em 1977 e 2007 tiveram Romeu Evaristo e Fabrício Boliveira, respectivamente, interpretando o personagem. O cantor Jorge Benjor também encarnou o saci no especial [[Pirlimpimpim]], de 1982. Em [[Pirlimpimpim 2]], de 1984, foi a vez de Genivaldo dos Santos vestir a carapuça .
 
 
Na adaptação para a tevê das histórias de Ziraldo, o papel de Pererê coube a Sílvio Guindane.
 
===Música===
 
Em 1912, o compositor brasileiro Heitor Villa-Lobos escreveu a marcha "Saci", quinta parte da sua suíte para piano "Petizada" (W048). A composição, assim como as outras da mesma peça, é inspirada no folclore musical brasileiro11 .
 
Francisco Mignone também deu o nome de "Saci" à sexta parte dos seus "Estudos Transcendentais" para piano, de 1931.
 
 
O maestro Edmundo Villani-Cortes voltou a lhe dar vida em obras como "Primeira folha do diário do saci" (para piano, 1994) , "Terceira folha do diário de um saci" (para flauta, 1992)14 e "Sétima folha do diário de um saci" (para contrabaixo, 1992) 15 . Na música popular, a primeira referência ao personagem data de 1909, ano da composição de "Saci-Pererê", de Chiquinha Gonzaga, gravada pela dupla Os Geraldos. Em 1913, foi a vez de "Saci", uma polca de J.B. Nascimento gravada pelo Sexteto da Casa. Gastão Formenti também gravou duas músicas intituladas "Saci-Pererê": uma toada de Joubert de Carvalho, em 1918 e uma canção de J. Aimberê e Bide, em 1929.
 
 
Nas décadas seguintes, outros artistas recorreram ao tema, como Arnaldo Pescuma ("Teu olhar é um Saci", de Cipó Jurandi e Décio Abramo, 1930; Conjunto Tupy ("Saci-Pererê", de J.B. Carvalho, 1932; Mário Genari Filho (a polca "Saci-Pererê", 1948); Zé Pagão & Nhô Rosa ("Saci-Pererê", de Ivani, 1949); Inhana ("Saci", baião de Antônio Bruno e Ernesto Ianhaen, 1956); Edir Martins ("Saci-Pererê", marcha de Carlinhos e Galvão, 1957); a dupla Torrinha & Canhotinho (o cateretê "Saci-Pererê", 1959); Araci de Almeida ("Saci-Pererê", marcha de Henrique de Almeida e Rubi, 1960); Demetrius ("Rock do Saci", de J. Marascalco e Richard Penniman, 1961); e Clóvis Pereira ("Samba do Saci", de Osvaldo Nunes e Lino Roberto, 1963).
 
 
Em 1973, o grupo Secos & Molhados fez sucesso com "O Vira", de João Ricardo e Luli. A canção, que mencionava sacis e fadas, seria regravada mais tarde por artistas de estilos distantes, como Frank Aguiar, Roberto Leal e os grupos Falamansa e Cheiro de Amor.
 
 
Pouco depois, Kleiton e Kledir, então integrantes do grupo Almôndegas, compuseram "Canção da meia-noite", incluída na trilha sonora da telenovela "Saramandaia" (1976). A música, que acompanhava o personagem Professor Aristóbulo (Ary Fontoura) falava do "medo de ser um vampiro, um lobisomem, um saci-pererê”.
 
 
O saci continuou aparecendo em trilhas sonoras. No ano seguinte, para acompanhar a série televisiva "[[Sítio do Pica-pau Amarelo]]", Guto Graça Mello compôs e gravou "Saci". No especial "[[Pirlimpimpim]]" (1982), a canção para o personagem ficou por conta de Jorge Benjor ("Saci Pererê". A terceira versão do Sítio para a tevê incluiu, na sua trilha, "Pererê Peralta (saci)", de Carlinhos Brown (2001) e "Eu vi o Saci", de Marcos Sacramento e Izak Dahora (2006).
 
 
'''Outras gravações:'''
 
 
*Boca Livre, "Saci", (Paulo Jobim/Ronaldo Bastos, 1980);
 
*Ruy Maurity, "Sacirerê" (Maurity/Zé Jorge, 1984);
 
*Gilberto Gil, "Saci-Pererê" (Gil, 1980);
 
*Bia Bedran, "Quintal" (Bedran, 1992);
 
*Mônica Salmaso, "Saci" (Guinga/Paulo César Pinheiro, 1998);
 
*Gal Costa, "Grande Final" (Moraes Moreira, 2004);
 
*A Cor do Som, "Dança, Saci" (Mu Carvalho, 2006).
 
*Flávio Paiva, "A festa do Saci" (Paiva/Orlângelo Leal, 2007).
 
Na música instrumental, as principais referências são o violonista Carlinhos Antunes ("Saci-Pererê", 1996), a banda Terreno Baldio (Saci-Pererê, 1977), Guilherme Lamounier ("Saci-Pererê", 1978) e o Quarteto Pererê ("Polka do Sacy" e "Liberdade Pererê", ambas no álbum "Balaio", 2010) . O Quarteto Pererê já havia apresentado, em 2005, o espetáculo Saci Armorial, em que fundia a lenda com o universo literário do escritor pernambucano Ariano Suassuna .
 
==Jogos==
 
O '''RPG''' O Desafio dos Bandeirantes inclui o saci entre as figuras mitológicas que podem enfrentar os jogadores .
 
 
No jogo de interpretação de personagens online e em massa para múltiplos jogadores brasileiro Erinia, o saci é um dos monstros que habitam as Grutas de Hur
 
==Ciência==
 
Em 2001, uma nova espécie de dinossauro ornitísquio foi descoberta em Agudo, no Rio Grande do Sul. Como o fóssil foi encontrado sem o fêmur esquerdo, recebeu o nome de ''Sacisaurus agudoensis''
 
 
'''Saci Last Common Ancestor Hypothesis''' ("hipótese do saci como último ancestral comum") foi um termo utilizado em uma discussão primatológica para explicar por que animais da família Hominidae não sabem nadar de forma instintiva. Esta hipótese faz uma referência à mitologia do saci pererê como uma criatura que evita entrar na água.
 
   
 
==='''Cinema e TV'''===
Em 1997, o ''Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais'' desenvolveu um micros satélite para lançamento no foguete chinês Longa Marcha. Ele recebeu o nome de Satélite de Aplicações Científicas e o acrônimo '''SACI-1'''. A experiência, porém, fracassou, pois o satélite, mesmo entrando em órbita, não funcionou. Seu sucessor, o '''SACI-2''', deveria ter sido lançado em 1998, mas o foguete VLS-2 explodiu no lançamento.
 
 
O primeiro ator a representar o papel foi Paulo Matozinho, no filme '''O Saci''', adaptado do livro infantil de Lobato. A produção de 1951 da Brasiliense Filmes foi dirigida por Rodolfo
==Dia do Saci==
 
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==Aparições==
Em 2005, foi instituído o '''Dia do Saci''' no Brasil, comemorado no dia 31 de outubro, a fim de restaurar as figuras do folclore brasileiro, em contraposição a influências folclóricas estrangeiras, como o ''Dia das Bruxas''.
 
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===''[[Sítio do Picapau Amarelo (2001)]]''===
==Uso nas forças armadas==
 
  +
===''[[Sítio do Picapau Amarelo (série animada)]]''===
O saci, por suas características de esperteza e brasilidade, é o símbolo da ''Seção de Instrução Especial da Academia Militar das Agulhas Negras'', localizada em Resende, no estado do Rio de Janeiro, no Brasil.
 
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*T02E01 - ''[[O Saci]]''
==Uso no esporte==
 
  +
==Trivia==
O saci é mascote do time gaúcho de futebol '''Sport Club Internacional'''.
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*O saci é mascote do time gaúcho de futebol Sport Club Internacional.
 
*Em 2005, foi instituído o Dia do Saci no Brasil, comemorado no dia 31 de outubro, a fim de restaurar as figuras do folclore brasileiro, em contraposição a influências folclóricas estrangeiras, como o Dia das Bruxas.
  +
==Referências==
  +
<references/>
 
[[Categoria:Personagens]]
 
[[Categoria:Personagens]]
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[[Categoria:Sacis]]
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[[Categoria:Homens]]
  +
[[Categoria:Lendas]]

Edição das 21h57min de 18 de maio de 2022

Bolodatia
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Saci
Informação de Fundo
Filmes
Programas de Televisão Sítio do Picapau Amarelo (2001)
Sítio do Picapau Amarelo (série animada)
Video-Games
Interpretado por
Voz
Inspiração
Informação da Personagem
Nome Completo Saci-Pererê
Outros nomes
Personalidade Travesso, Sapeca, Astuto e Brincalhão
Aparência Garoto negro, possui apenas uma perna, usa um gorro vermelho e (as vezes) está com um cachimbo na boca.
Aniversário
Ocupação Ajudante da Cuca (Sítio do Picapau Amarelo (2001))
Protetor da Floresta próxima ao Sítio do Picapau Amarelo[1]
Afiliações
Objetivo
Casa Floresta da Flor da Samambaia, próxima ao Sítio do Picapau Amarelo
Família Lua (namorada)
Animais de Estimação
Amigos Turma do Sítio, Amigos do Saci[2]
Inimigos Cuca, Tio Barnabé, Lua[3]
Gosta De brincar, De pregar peças, De tocar violão[3]
Não Gosta Ser colocado dentro de uma garrafa
Poderes e Habilidades Super-rápido gerando um redemoinho
Armas Redemoinho
Destino
Citações
Este artigo tende a ser mais destinado ao personagem Saci do Sítio do Picapau Amarelo, do que a suas lendas e mitos do folclore.

O Saci é um personagem bastante conhecido do folclore brasileiro. Tem sua origem presumida entre os indígenas da Região das Missões, no Sul do país, de onde teria se espalhado por todo o território brasileiro.

Aparência

O saci é um negro jovem de uma só perna, portador de uma carapuça sobre a cabeça que lhe concede poderes mágicos. Sobre este último caractere, é dukhhghghgghgghygjmhe notar-se que, já na mitologia romana, registrava Petrônio, no Satiricon, que o píleo conferia poderes ao íncubo e recompensas a quem o capturasse.

Considerado uma figura brincalhona, que se diverte com os animais e pessoas, fazendo pequenas travessuras que criam dificuldades domésticas, ou assustando viajantes noturnos com seus assovios – bastante agudos e impossíveis de serem localizados. Assim é que faz tranças nos cabelos dos animais, depois de deixá-los cansados com correrias; atrapalha o trabalho das cozinheiras, fazendo-as queimar as comidas, ou ainda, colocando sal nos recipientes de açúcar ou vice-versa; ou aos viajantes se perderem nas estradas.

Origem

O primeiro escritor a se voltar para a figura do saci-pererê foi Monteiro Lobato, que realizou uma pesquisa entre os leitores do jornal O Estado de S. Paulo. Com o título de "Mitologia Brasílica – Inquérito sobre o Saci-Pererê", Lobato colheu respostas dos leitores do jornal que narravam as versões do mito, no ano de 1917. O resultado foi a publicação, no ano seguinte, da obra O Saci-Pererê: resultado de um inquérito, primeiro livro do escritor.

Cinema e TV

O primeiro ator a representar o papel foi Paulo Matozinho, no filme O Saci, adaptado do livro infantil de Lobato. A produção de 1951 da Brasiliense Filmes foi dirigida por Rodolfo

Aparições

Sítio do Picapau Amarelo (2001)

Sítio do Picapau Amarelo (série animada)

Trivia

  • O saci é mascote do time gaúcho de futebol Sport Club Internacional.
  • Em 2005, foi instituído o Dia do Saci no Brasil, comemorado no dia 31 de outubro, a fim de restaurar as figuras do folclore brasileiro, em contraposição a influências folclóricas estrangeiras, como o Dia das Bruxas.

Referências